Crítica de "Vampires Suck"

03/10/2010 14:07

O filme estreou nessa sexta-feira e já saiu uma super crítica sobre ele. A crítica é super, pois é detalhada, mas o autor da crítica não gostou nada do filme (Mesmo com a crítica, eu vou assitir o filme). Confiram: 

Sátiras de filmes conhecidos nunca atraem tanto interesse. O máximo que conseguem é um grande número de dowloads ou vendas em camelôs, em suas versões piratas. "Os Vampiros que Se Mordam", que estreia amanhã, é o primeiro com algum potencial (depois das continuações do popular "Todo Mundo em Pânico") de sucesso. Lógico que isso não se deve ao filme em si, e sim pelo burburinho em cima de "A Saga Crepúsculo", que recolhe milhões de fãs ao redor do mundo.

Sem o menor compromisso com a “ordem” cinematográfica e nem mesmo com o bom humor, "Os Vampiros que Se Mordam" consegue ser tão irritante quanto desastres como "Deu a Louca em Hollywood" e "Super Heróis - A Liga da Injustiça". A crítica que segue na continuação desta publicação procura fazer comentários acerca do filme, e, desta vez, se valendo de propósito de comentários pessoais e despojados, uma vez que nem mesmo uma postura formal merece ser considerada para o caso.

Convenhamos que estava no ar uma certa ansiedade em torno de "Os Vampiros Que Se Mordam". Não são poucas as críticas à "Saga Crepúsculo", livro que originou uma verdadeira febre por hematófagos humanóides. Nessa onda de popularização da vampirada, vem um camarada e resolve fazer uma paródia, sátira, misturando tudo que está no topo – com ênfase em "Crepúsculo", "Lua Nova", mas não deixando passar referências a "True Blood" e "Aprendiz de Vampiro", por exemplo. Essa é a proposta básica do filme.

Uma cópia vazou na internet, algumas semanas atrás, e atiçou ainda mais a curiosidade das pessoas em relação ao que estava sendo feito. Fui para o cinema com um pé atrás, afinal essa coisa toda de paródias já tinha saturado com a série "Todo Mundo em Pânico", que foi a única do tipo que me fez rir. Depois disso, tivemos que enfrentar coisas como "Liga da Injustiça", "Espartalhões" e "Deu a Louca em Hollywood" – coincidentemente (ou não), todos esses foram escritos e dirigidos por Jason Friedberg e Aaron Seltzer, os mesmos caras que escreveram e dirigiram "Os Vampiros Que Se Mordam".

Comecemos pelo fato de o filme não ter um enredo. Não há nem uma série de eventos que guie o espectador por uma possível história. É só uma (tentativa de) piada atrás da outra. No elenco principal, temos Jenn Proske como Becca Crane, Matt Lanter como Edward Sullen (mais uma das piadinhas canalhas do filme), e Chris Riggi no papel de Jacob White. Em relação à proposta original, ele não se mantém, focando quase exclusivamente nos dois primeiros filmes da "Saga Crepúsculo", recriando muitas e muitas cenas, incansavelmente, com as tais piadinhas, sem um pingo de graça.

Entre os poucos méritos que podemos apontar, temos a similaridade incrível entre Jenn Proske e Kristen Stewart. A personagem-sátira também tem os mesmíssimos hábitos/tiques de Bella Swan, sua cara de sofrimento eterno, o movimento de colocar o cabelo atrás da orelha, olhar pra baixo e morder o lábio, enfim. Se você viu algum filme da Saga, possivelmente vai rir (um pouco) disso. Talvez eu tivesse achado mais graça se tivesse visto os outros filmes da série – só vi o primeiro. Temos piadas demais envolvendo murros, chutes, coisas que caem – garrafas, tijolos, antenas, carros, cadeiras de rodas, motocicletas, celulares, armas -, ferimentos e brigas. E tudo com efeitos sonoros exagerados. Americanos acham mesmo graça dessas coisas? Pra mim elas simplesmente não têm sentido.

Por fim, chegamos a um baile colegial, onde todos se vestem de vermelho, os vampiros de preto, e Bella de forma aleatória. Edward atrai atenção, brilhando, sem camisa, sob o Sol, quando aparecem bandos de fãs revoltadas, metade da “Team Edward” e a outra metade da “Team Jacob”, logo começando a partir para a porrada com pedaços de pau, pás e outras armas primitivas, defendendo seu ponto de vista sobre o personagem mais incrível da Saga. Então, da mesma forma sem sentido que começa, o filme acaba, sem mais nem menos.

Quando terminou, agradeci aos céus por ele só ter uma hora e quinze minutos. Se é pra rir de alguma coisa, dá pra rir da dupla de diretores, ou dos produtores que acreditaram que esse filme faria algum sucesso. Não sou fã de "Crepúsculo", e acho uma grande bobagem essa febre vampiresca, mas "Os Vampiros Que Se Mordam" passa longe de conquistar o público que procura qualquer coisa que fizesse graça da trama e personagens de Stephenie Meyer. Não recomendo. Tempo jogado fora.

Crítica de "Vampires Suck"

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