Como "Crepúsculo" reformulou, para os adolescentes de hoje,o ideal do amor romântico

18/07/2010 12:04

Ah, o amor... Como diria o compositor Cole Porter, "até "moscas bem-comportadas" se apaixonam". Mas, ao contrário das moscas o homem desenvolveu mil maneiras de expressar culturalmente essa emoção. O amor romântico foi uma de suas invenções mais notáveis. Sim, invenção.

Ao longo de séculos, a literatura teve um papel fundamental na criação da ideia de amor romântico. O livro-marco é "Os Sofrimentos do Jovem Werther", de Goethe, história de uma paixão tormentosa e não consumada.Algo semelhante se observa atualmente em torno da saga vampiresca "Crepúsculo". Os quatro romances da escritora americana Stephenie Meyer, e os três filmes até agora baseados neles, deram a senha para que o espírito romântico de adolescentes e pré-adolescentes abrisse suas largas asas do "ficar".

Os protagonistas de "Crepúsculo" com-põem um casal incomum: uma jovem meio desajeitada, Bella, e um vampiro espectralmente belo e apaixonado, Edward, que move por sua amada. Na trama, o morto-vivo tem mais de 100 anos e, portanto, é cavalheiro como o homem de antigamente. Apesar do desejo incontrolável  pelo cheiro da amada, ele não avança o sinal vermelho: sua família abdicou do sangue humano. No cinema, Bella é interpretada pela atriz Kristen Stewart, enquanto o vampiro-gato ganhou as feições do ator Robert Pattinson. As meninas enlouquecem quando ele surge na tela. Todas são um pouco Bella, a mocinha de beleza simples e humana, mas capaz de atrair o coração imortal. Todas querem um Edward para chamar de seu.

Por trás do sucesso de "Crepúsculo" não está nem a boa literatura nem a qualidade dos filmes – que agradam só ao público a que se dirigem. O pulo do gato da autora Stephenie Meyer foi combinar, de maneira muito eficaz para consumo adolescente, os principais elementos da tradição romântica: o amor devotado e imortal, que atravessa tormentas e o homem que protege, salva, cuida, espera... Está tudo ali, para ler e ser visto, com força suficiente para libertar o romantismo de uma geração de adolescentes que aparentemente parecia desprezá-lo. "Garotos e garotas participam de uma espécie de corrida, para ver quem beija mais ou quem fica mais", diz a psicanalista Diana Corso. "Mas há também o movimento inverso, a busca por um amor em que eles possam se sentir desejados."

O espírito que transpira dos versos imortais, de um romantismo que, em diferentes medidas, a tudo abarca e suplanta, está bem vivo no seu coração.

Fonte: Revista Veja

Como "Crepúsculo" reformulou, para os adolescentes de hoje,o ideal do amor romântico

amor romantico

isabela | 19/06/2011

ele mostrou que nem tudo se baseia em em sexo.que ha uma esperança em um amor eterno

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Eu era um modelo ruim. Eu era extremamente alto, mas ainda assim parecia que tinha seis anos de idade. — Robert Pattinson

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