Peter fala da nova temporada de "Nurse Jackie"

Peter Facinelli costuma dizer que o doutor Fitch Cooper, seu personagem em "Nurse Jackie", é um menino de 12 anos preso no corpo de um homem. A comparação faz sentido: as ações e reações do médico se tornam ainda mais infantis na terceira temporada da série, que estreia neste domingo, às 21h, no Studio Universal.

“Fitch não é muito maduro para um adulto. Na verdade, ele não é nada maduro,” avalia o ator, em teleconferência com jornalistas da América Latina. “Se você olhar mais de perto vai ver que ele se parece muito com uma criança. Dizem que quem masca chiclete o tempo todo tem uma certa fixação oral. Ele tem fixação por seios. Talvez ele devesse fazer terapia, ele tem muitas questões.”

Na temporada anterior, o personagem do ator - que ganhou fama entre as adolescentes depois de interpretar outro médico, o doutor Carlisle Cullen, na saga "Crepúsculo" - aderiu ao Twitter. É lá que pérolas como “se existe uma coisa que não pode ser resolvida com sorvete é o divórcio!” são proferidas. O perfil (@DoctorCoop) existe de verdade.

“Neste ano, ele vai investir mais no Facebook,” brinca Facinelli. “O programa nos leva a muitos lugares escuros. Meu personagem é o alívio cômico. Ele não é tão pesado, então você pode rir um pouco,” afirma.

Protagonista da série, Edie Falco vai passar por maus bocados nestes novos episódios, adianta o ator. O hospital onde a enfermeira Jackie trabalha sofrerá mudanças, mas seu vício em ansiolíticos permanece.

“Jackie será confrontada em relação a seu vício. Mas Cooper não sabe de nada. Ele mesmo vai lidar com um fato dramático, que virá cercado de comédia: suas duas mães vão se separar,” conta o ator, entre risos. “Daí ele passa a querer formar sua própria família, uma esposa e se casar, tipo, amanhã.”

Sobre Edie, até hoje lembrada por sua performance em "Família Soprano", Facinelli (casado com a atriz Jenny Garth, de "Barrados no baile") não poupa elogios:

“Ela é maravilhosa e muito simples. Edie é muito real, não parece que está atuando. Sempre penso que ela está conversando comigo, e não dizendo as falas da Jackie quando ensaiamos.”

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