"Cinema Blend" entrevista Anna Kendrick

09/09/2010 12:05

E pensar que ela tem só 25 anos, mas Anna Kendrick já tem feito um grande impacto no mundo do cinema. Ela atua em uma das maiores franquias da atualidade, foi nomeada ao Oscar por seu brilhante desempenho ao lado de George Clooney em "Amor Sem Escalas" e desempenha um papel em um dos filmes mais elogiados deste verão. E sua estrela está apenas crescendo.

Tive a oportunidade de sentar com a atriz, que faz a irmã de Scott Pilgrim, Stacey no filme de Edgar Wright, para falar sobre a agradável frustração que acontece ao trabalhar com Wright, sua experiência trabalhando no elenco, e seu próximo filme, "Live With It".

Como você chegou ao projeto e estava familiarizada com a série de quadrinhos de Bryan Lee O’Malley antes?

Eu não estava familiarizada, mas Edgar me mandou os livros em antecipação da reunião sobre o papel, e eu obviamente os devorei, eles são muito divertidos de ler. Eram ótimos como pontos de referência.

E como Edgar entrou em contato com você sobre o papel?

Ele só entrou contato com minha agência depois de ver um filme que eu fiz chamado Rocket Science. Minha primeira reunião com Edgar, na verdade, foi antes mesmo de lançar o primeiro filme de "Crepúsculo". Então eu tenho estado envolvida nisso por um longo tempo. (risos)

Se você olhar para os trabalhos de TV/cinema de Edgar Wright, ele tem uma visão muito específica e única. No set, isso é algo notável no modo como ele filma?

Oh sim. Deveria ser difícil errar com certeza. Ele é tão específico ao ponto onde você quase sente como se estivesse ficando louco porque chega a um ponto onde você vira algo como uma marionete por muitas coisas. Você está virando seu corpo em certa palavra, e seu queixo abaixa em uma certa palavra, e seus olhos levantam na próxima palavra, e você está esperando, fora do canto do seu olho pelo camera man para concluir aquele crash zoom então você pode dizer a próxima palavra. Em certo ponto você está meio que fazendo coreografia para seu próprio diálogo. Foi muito divertido.

Foi como qualquer coisa que você tenha experimentado antes?

Não, definitivamente não. Em certo ponto você meio que quer só derrubar alguma coisa da mesa porque leva muito tempo para pegar todos os elementos para alinhar, e você só tem que esperar que a única vez que todos eles estão alinhados como você disse, corretamente e esperançosamente de um modo divertido. Provavelmente existem muitas tomadas minhas pisando fora nervosamente porque eu não sacudi meu cabelo no momento certo ou qualquer que tenha sido a direção.

O filme tem muitas influências dos quadrinhos e vídeo-games. Antes de assinar você teve interesse em algum desses mundos?

Não posso fingir ser uma grande jogadora, mas fazendo este filme e indo à "Comic-Con" e essas coisas, e encontrando o Bryan definitivamente intensificou minha afeição por quadrinhos e a Hope Larson, esposa do Bryan, me deu seu livro. Definitivamente faz o mundo parecer muito mais acessível, porque em certo ponto você sente-se esmagado quando não tem um ponto de entrada nesse mundo dos quadrinhos. Eu não lia quadrinhos desde que era pequena.

"Scott Pilgrim" é um filme muito mais de conjunto, e seus outros filmes, como "Amor Sem Escalas" e "Crepúsculo" há algo desses elementos. Você acha que fazer esses tipos de projetos ajudou no seu modo de atuar?

Nisso foi ótimo trabalhar com um elenco experiente. Nem todo mundo no elenco é reconhecido na rua, mas eu conhecia quase todos esses atores antes trabalhar com eles. Tenho visto seus filmes independentes desde quando eles estavam em sua adolescência. Foi realmente excitante e eles são tão talentosos. Foi ótimo ver, especialmente as garotas, serem tão engraçadas porque frequentemente em filmes como este as garotas são apenas peças de mobília. E vendo como se divertem, a Alison Pill, Aubrey Plaza e a Brie Larson, ninguém é um elo fraco.

Recentemente você se envolveu na filmagem do filme do Seth Rogen e do Joseph Gordon Levitt, "Live With It", e você fez uma personagem chamada Katie. Você pode falar um pouco sobre sua personagem e sobre o filme?

Joseph Gordon-Levitt faz um homem que tem câncer, e é baseado na experiência real do roteirista sobrevivendo ao câncer. Eu faço sua assistente social que é muito, muito doce e tem as melhores intenções, mas é muito nova e não sabe o que está fazendo. Ela está tentando ajudar, mas é muito vulnerável e, eu acho, de um modo a personagem do Joe é mais útil para ela do que ela é para ele.

Por um longo tempo o filme foi conhecido como "Untitled Cancer Comedy", mas ao mesmo tempo câncer não é algo que geralmente associado com riso. Existe uma linha divisória entre a comédia e o drama no filme?

Eu acho que definitivamente combina, mas Will Reiser, nosso roterista, é só um cara muito engraçado e Seth Rogen é seu melhor amigo e essencialmente faz o mesmo no filme. Se você é uma pessoa engraçada e tem amigos engraçados, você ainda vai ter humor em sua vida. Esta coisa triste pode acontecer, mas você será capaz de ver graça em muitas situações. Há um tipo de realismo nisso. Não é como uma comédia intensa, não é como uma diversão por qualquer meio. Há quase mais de um realismo para ele do que um melodrama. Você meio que começa a ver o que este cara passou e onde ele achou o humor e as partes em que não o fez.

"Cinema Blend" entrevista Anna Kendrick

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Eu era um modelo ruim. Eu era extremamente alto, mas ainda assim parecia que tinha seis anos de idade. — Robert Pattinson

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